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UM BOM TERCEIRO ATO |
Continuando os posts baseados na série do TheScriptLab sobre "Atos". Agora é sobre o Terceiro Ato.
O público viu a jornada que nosso protagonista trilhou. Mas eles ainda querem ter a segurança de que tudo está bem, que os personagens mudaram, e uma amostra do futuro.
O público viu a jornada que nosso protagonista trilhou. Mas eles ainda querem ter a segurança de que tudo está bem, que os personagens mudaram, e uma amostra do futuro.
Uma vez que o segundo ato acaba, há geralmente uma virada e uma confrontação, o que nos empurra para o conflito do terceiro ato. Frequentemente é o resultado da culminação entre trama principal e secundária; os conflitos das duas linhas narrativas colidem.
No terceiro ato, o protagonista reafirma seu arco de desenvolvimento, influindo na maneira como ele/ela escolhe resolver o conflito do terceiro ato (por exemplo: no começo, um personagem escolhe mentir ou trapacear para resolver uma questão, mas uma vez que seu arco fez com que ele/ela mudasse seu caráter, ele/ela tenta resolver a situação honestamente nesse momento).
A nova visão do personagem e sua tentativa de resolver o conflito do terceiro ato leva-nos para a cena obrigatória - uma cena importante pela qual o público espera desde que a história começou.
Depois disso, você tem uma parte descendente da história onde vemos o que aconteceu depois que o "mal" ganhou, perdeu, ou empatou. Você vê qual é a consequência disso. E a função da virada do meio do terceiro ato é trazer o último teste. Você não deve confiar na solução, geralmente, se derivou diretamente da resolução. Então você aparece com algo que oferece a possibilidade do protagonista tentar uma última vez, de uma maneira diferente.
A linha principal e as linhas secundárias são resolvidas de maneiras diferentes, mas ambas com alguma sensação de satisfação e finalidade, para deixar claro que o conflito acabou.
TERCEIRO ATO: ELEMENTOS ESSENCIAIS
CONDENSADO: Rápido. Organizado. Sem novos personagens. Sem novas locações. A história se revela.
VIRADA: A virada final é algo surpreendente, explicável, uma mudança motivada na direção da ação.
CULMINAÇÃO FINAL: Nesse ponto, nosso herói foi testado, tentou tudo que pode e há apenas uma saída, por que todas as alternativas foram apresentadas e eliminadas. Aproxima-se a culminação final, onde geralmente a trama principal e a secundária se interligam, o que impulsiona nosso herói em um novo confronto com o inevitável.
ARCO DO PERSONAGEM: O protagonista está agora em uma nova situação com uma nova tensão, e ele/ela precisa ter oportunidades para voltar a sua velha persona e ver se houve alguma mudança. Tem que ter havido.
CENA OBRIGATÓRIA: A cena obrigatória é a cena no final do filme pela qual o espectador está esperando e ansiando. Se tensão é uma antecipação do futuro, então a cena obrigatória é aquilo que o espectador mais anseia conscientemente. Já que foi prometido para a audiência.
RESOLUÇÃO: Esse é o final. O conflito do terceiro ato está completo, o arco do personagem está completo, problemas resolvidos, e o público vê o novo status quo - ou o que o futuro aguarda para os personagens.
Aqui está o link para o artigo: http://thescriptlab.com/screenwriting/structure/three-acts/57-act-three-the-end
Aqui está o link para o artigo: http://thescriptlab.com/screenwriting/structure/three-acts/57-act-three-the-end
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